Fórmula 1
GP do México: Sainz vence e Ferrari assume vice-liderança da F1
Em um dia marcado pela condução mais agressiva de Max Verstappen, foi a Ferrari quem saiu vencedora: a equipe conquistou a vitória no GP do México neste domingo com Carlos Sainz, um pódio com o terceiro lugar de Charles Leclerc e, aproveitando os 20s de punição ao holandês em confronto com Lando Norris - segundo colocado -, desbancou a RBR da vice-liderança da F1 2024.
Mesmo entrando nos boxes primeiro para trocar os pneus médios pelos duros, o heptacampeão só conseguiu se aproximar do colega a partir do 55º giro da corrida. A dez voltas da bandeirada, a pressão do veterano aumentou e, na volta 66, ele enfim passou o colega para assumir a quarta posição.
Hi, @coyotelation,
This post has been voted on by @darkcloaks because you are an active member of the Darkcloaks gaming community.
Get started with Darkcloaks today, and follow us on Inleo for the latest updates.
Essa foi a segunda vitória de Sainz em 2024. Ele, que já levou a melhor no GP da Austrália, ajudou a Ferrari a conquistar a quinta vitória do ano.ole position, o espanhol foi superado por Verstappen na largada, mas após uma bandeira amarela acionada pela batida de Alexander Albon e Yuki Tsunoda, ultrapassou o rival.
Max, em seguida, não deixou barato a aproximação de Norris - dias depois que outro confronto entre eles, nos Estados Unidos, virou até tema de debate entre os pilotos e a F1. Sem vencer há 10 GPs, holandês foi o 6º.
A corrida ruim de Sergio Pérez, 16º e também punido, não ajudou; a RBR não pôde evitar que a Ferrari transformasse seus oito pontos de diferença no terceiro lugar em 24 de vantagem, agora na vice-liderança atrás da McLaren. Vale lembrar que restam só quatro provas para o fim da temporada.
O infortúnio de Verstappen também permitiu o vice-líder do campeonato de pilotos, Norris, reduzir dez pontos de desvantagem em relação ao holandês, que lidera a tabela: a diferença agora é de 47 pontos.
Neste domingo, a festa na garagem da Aston Martin pelos 400 GPs de Fernando Aonso virou um enterro: o bicampeão abandonou a prova na 18ª volta com um problema de resfriamento nos freios.
A F1 retorna já no próximo fim de semana em 3 de novembro com o GP de São Paulo, no Autódromo de Interlagos. A prova é válida como a 21ª da temporada, e o ge segue tudo in loco e em tempo real. Veja o calendário de 2024!
Verstappen seguiu roda com roda ao lado de Sainz nos primeiros metros e conseguiu contornar a primeira curva à frente do ferrarista. Logo atrás, Norris manteve-se em terceiro lugar, assim como Leclerc, na quarta colocação.
A corrida foi interrompida ainda na primeira volta com uma bandeira amarela, devido a um incidente envolvendo Alexander Albon e Yuki Tsunoda; os dois haviam largado próximos um ao outro, respectivamente em nono e 11º lugar.
O piloto da RB tentou ultrapassar por fora e tocou na roda do rival, perdendo a direção, rodando e deslizando em direção contrária ao sentido da pista até a barreira de proteção no fim da curva. O japonês ainda perdeu uma roda durante a batida, que danificou a Williams do rival e o forçou a parar na grama, em outro trecho da pista.
Pérez largou bem, beneficiando-se também dos incidentes que tiraram dois carros de sua frente, e foi de 18º a .13º No entanto, acabou punido em 5s por queimar a largada - embora estivesse, na realidade, posicionado de forma incorreta em seu colchete, o que afeta o sistema de detecção automática.
A bandeira verde reautorizou a disputa na sétima volta, permitindo que Sainz se aproximasse de Verstappen mas, ainda, sem poder usar a asa traseira móvel. Dois giros depois o espanhol assumiu a liderança com facilidade na reta principal.
Pelo rádio, o piloto da RBR se queixou de uma bateria sem potência em seu carro; logo em seguida, iniciaria uma série de movimentos polêmicos na prova, a partir da volta 16.
Primeiro, Max impediu que Norris o ultrapassasse ao empurrar o britânico para fora da pista quando o piloto da McLaren já havia colocado parte do carro à sua frente, na curva 4. Lando teve que cortar caminho pelo gramado e por isso, foi facilmente superado pelo rival na curva 8.
Para completar, o tricampeão ainda bateu na roda dianteira esquerda do rival, fazendo com que ambos mais uma vez saíssem da pista. Repetindo o feito do GP dos EUA, Leclerc aproveitou a briga da dupla e passou ambos, saltando do quarto para o segundo lugar. Pelos dois episódios, Max recebeu 20s de punição.
Max foi o primeiro dos pilotos da frente a visitar os boxes, no 27º giro. Cumprindo seus 20s de punição em um pit stop que durou 24s, retornou à pista em 15º, depois de trocar os pneus médios pelos duros. Norris, Sainz e Leclerc também pararam, respectivamente, nas voltas 31, 32 e 33. Com isso, as posições da ponta foram reestabelecidas, mas sem o holandês.
No entanto, as trocas de outros pilotos ajudaram a impulsionar o tricampeão na zona de pontuação: ele era nono e, na volta 41, já era sexto colocado. Seu avanço, porém, foi interrompido por Lewis Hamilton, que se preparava para brigar pelo quarto lugar com o colega George Russell.
Ao longo da prova, Sainz não chegou a abrir uma diferença tão expressiva sobre Leclerc. O espanhol até se queixou do que considerava um excesso de pressão da parte do colega. Mesmo assim, o monegasco não teve tempo para ensaiar uma aproximação maior do vizinho de garagem.
Na volta 63 de 71, o piloto do carro 16, que seguia sob pressão de Norris, escapou da pista na chegada à reta principal depois de travar a traseira e teve que frear para evitar uma batida. Com isso, abriu caminho para Norris assumir a vice-liderança da prova.
Enquanto a Ferrari dominava a prova e Verstappen brigava com Norris, a Mercedes viveu um duelo à parte com seus pilotos: Hamilton, quinto colocado, ficou na frente de Russell depois de superar o colega de equipe na largada, mas foi ultrapassado na 16ª volta.