Sempre que se fala da grande desigualdade de renda no Brasil, vem a discussão sobre cobrar mais impostos sobre os ricos. Como se o governo fosse uma espécie de Robin Hood, tirando dos mais ricos e dando para os mais pobres. A discussão hoje é taxar as grandes fortunas, que, de acordo com cálculos feitos, poderia render R$100 bilhões. Isso poderia amenizar duas coisas no Brasil: tirar dos ricos para investir mais nos que mais precisam e contribuiria para reduzir o déficit no orçamento, que se encontra em trajetória de crescimento. Porém, esse valor de R$100 bilhões não considera duas coisas. Primeiro, as pessoas reagem a incentivos, ainda mais se falando de impostos.
Uma coisa que poderia acontecer é o cara que é rico mesmo levar seu dinheiro para outro país, aí o imposto recairia para quem não é tão rico assim, ou seja, acabaria se tornando um imposto regressivo (quem tem menos paga mais). Exatamente o contrario do que esse imposto quer fazer (quem tem mais, paga mais). Mas talvez esse não seja um problema tão grande assim. O segundo problema e mais importante é que a parcela da população que mais sonega imposto é o rico e estamos querendo colocar mais imposto justamente nessa parte da população. Vai ser mais um imposto para rico sonegar.
Esses R$100 bilhões é calculado com se todos os ricos fossem pagar esse novo imposto, sem sair do Brasil, sem sonegar ou sem pagar advogados e contadores caros para escapar dele. A solução não é cobrar mais imposto, é ir atrás de quem sonega.
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Pois é, além desses problemas tem o salário desnecessário dos políticos que o povo paga, os benefícios que eles não precisam já que ganham bem, a quantidade de prefeitos, deputados e senadores também desnecessário e sem contar o dinheiro que eles roubam.
Quem paga o pato somos nós!!