I'd like to use this space to register some of own college papers, so here's my disclaimer:
This post is one of my college tasks. All papers I post will be bilingual due to its language of origin. Posting for registration purposes, comments are welcome!
So, let's begin!
This is one of my Portuguese I assignments: we had two chapters is two different books to read and then write and argumentative text about college life, all its perks and downsides, we could even use our own experience towards it! I was very much excited to get this done because I already finished one graduation and have just started a second one! I'll translate it to the best of my knowledge, but I'll also lay down my original version in Portuguese.
EXPANSION PACKAGE: UNIVERSITY LIFE
Entering college is no small thing. We spend about ten years of our lives trying to prepare ourselves to the fearsome admission exam halfway all the other tests we are put through: school, preparation courses, family issues, life itself. In my first graduation I've met people from different backgrounds: there were those who could count on good study support and won a car just by entering college, those who needed a scholarship - me included!, those who dropped other majors, those who came back to the studies after a long time off, those who finished one graduation just to start another. However, all that mattered was that they were there and the way, whichever it may have been, was tough.
The academy reckons itself as something different from school. No more Class Council, no more singing the national anthem on the gifts day of classes, no more calling the parents to the principal's office. Freedom and parties at last! It is, besides, a place for specific knowledges, therefore, we end up with the vain faith that we'll be studying only that which we like. Vain faith! Because even if it is the area of our preference, it will, undoubtedly, have some subjects we would rather not take. There will be professors who inspires love and admiration. There will be ones who will make us believe that each level of Dante's Inferno had one of them as their general. Friendships that will last for a lifetime. Equally long-term undesired ones. It's an eternal duality between the terrific and terrible that derived from every decision.
Beyond the subjects that requires our almost integral dedication, many of us have to deal with a variable called working. The subjects grow gradually heavier and heavier, the contents denser and the workload of seminars and tests increase. On the other hand, working responsibilities are no less demanding. The opportunity cost, meaning all we give up in order to get only one thing done weights like a catastrophic storm descending upon us. It's all so very urgent, from both sides. But, then again, if everything is urgent... Then nothing really is, isn't it? Dealing with professional and academic life is no easy task, I'll have you know. It takes discipline, nice time management, knowing that the Average Coefficient may be as paramount as the deadline asked by your boss. Yes, choices demand each day more of our scarce and tired judgement.
So? Is that really worth it? "All is worthy of the soul isn't small" said a famous Brazilian post. And you know what? He's absolutely right! The academic soul is not one bit small. It transcend brain and land borders in a most sublime way. It is constantly attacked and yet still walls in beauty upon time and space. Further beyond parties and happy hours, there are wide awake nights studying, the effort of taking a test being sick and tired, and last, but not least, the is knowledge. Knowledge is the most important tool we have, it's something no thief can steal away, it is something we can and must pass on. So, when they ask me "is it really worthy to go on a second graduation?" I answer "yes, it is".
And now my original version:
PACOTE DE EXPANSÃO: VIDA DE UNIVERSITÁRIO
Passar na faculdade não é feito pouco. Passamos pelo menos dez anos de nossas vidas tentando nos preparar para a temida prova de admissão em meio à todas as outras provas que passamos: as da escola, as dos cursinhos, aos crivos dos familiares, as da vida. Em minha primeira graduação, conheci pessoas de diversas origens: que puderam contar com boas condições de estudo e ganharam carro, que precisaram de bolsa - eu inclusa! -, que largaram outros cursos, que voltaram a estudar depois de muito tempo, que engataram uma faculdade na outra. Mas tudo o que importava era que estavam ali e que o caminho, qualquer que seja, foi árduo.
A academia propõe-se um lugar diferente da escola. Não mais Conselhos de Classe, não mais cantar o hino no primeiro dia de aula, não mais chamar os responsáveis na direção. Liberdade e festinhas, enfim! É, além disso, um lugar de saberes específicos e temos a vã fé de que iremos estudar apenas aquilo que gostamos. Ledo engano! Mesmo que seja nossa área de preferência, ela terá, indubitavelmente, disciplinas que preferiríamos não ter que cursar. Terá professores que inspiram amor e admiração. Terá professores que nos farão acreditar que cada nível do inferno de Dante tem um deles como general. Amizades que durarão o resto da vida. Ranços igualmente duradouros. É uma eterna dualidade entre as coisas ótimas e as péssimas que acarretam cada escolha.
Para além das disciplinas que nos pedem dedicação quase que integral, a maioria dos universitários precisa lidar com o fator trabalho. As matérias ficam gradativamente mais pesadas, os conteúdos mais densos, a carga de seminários e provas aumenta. E as responsabilidades do trabalho não deixam aà desejar no quesito cobrança. O custo de oportunidade, ou seja, tudo aquilo que precisamos abrir mão em prol de uma única coisa pesa como uma precipitação fluvial catastrófica. É tudo muito urgente, de ambos os lados. Mas, se tudo é urgente... então nada é urgente, não é mesmo? Conciliar vida profissional e acadêmica não é das tarefas mais fáceis, admito. É preciso disciplina, bom gerenciamento do tempo, saber que o Coeficiente de Rendimento talvez seja tão importante quanto o prazo de entrega daquele projeto pedido pelo chefe. Sim, as escolhas exigem cada vez mais do nosso já parco e gasto discernimento.
Mas, e aí? Vale a pena? "Tudo vale a pena se a alma não é pequena", já dizia o Fernando. E, sabe do que mais? Ele tem razão. A alma da academia não é nada pequena. Ela transcende limites cerebrais e territoriais de forma sublime. Ela é atacada constantemente e ainda assim se mantém graciosa no tempo e no espaço. Ela resiste. Ela e todos os cérebros irrequietos que passam pela sua peneira. A trajetória de um aluno universitário não acaba na formatura. Para além das festinhas, choppadas e happy hours há dedicação em noites viradas estudando, esforço de ir fazer prova doente, e, não menos importante, o conhecimento. O conhecimento é a ferramenta mais importante que temos, é algo que nenhum ladrão pode nos roubar, é algo que podemos e devemos passar adiante mesmo que de forma sutil. Então, quando me perguntam "Você acha que vale a pena uma segunda graduação?" eu respondo "Sim, vale".
This paper granted me a 9.5 in Portuguese I and rekindled the fire in my purpose in taking this major. In writing this here I am even more sure I'm in the right way! Thanks for the read!