Open-Endings: The challenge of "misunderstood" movies.

in CineTV3 years ago (edited)

This publication was also written in SPANISH and PORTUGUESE.

One of the great challenges of the Seventh Art (at least for professionals who want to deliver something different and a little more "complex" to the public) is to make movies with some "excessively" simple consensus (that is, movies that are understood very quickly and has a "round ending" and does not have the strength to bring up questions). The beginning, middle, and end follow a logical line and end up predictable.

open_endings01.jpg

Pousta

That's not necessarily a problem. There are many movies that are 100% self-explanatory because the plots are too simple, however, the result tends to be satisfactory, because all the narrative features are used in a coherent, interesting and even fun way (depending on the genre of the movie). There are those who try to go further, and break this traditional chronology by investing in plots of complex orders.

Some scripts are confused from their first scenes, other scripts are confused in their execution and there are scripts where the confusion only happens in the last scenes (altering the understanding of everything that has been seen and assimilated so far). Generally, it's the dramatic movies and the ones that involve horror / suspense / science fiction in their conception are the ones that most manage to work with these types of more challenging scripts.

open_endings02.jpg

The Olive Press

The reflective power of these scripts is capable of creating truly timeless movies, and I believe that it is precisely because there is no consensus on their understanding (arousing the most different kinds of feelings in each person around the world), that the impact of them is more essential in the context that privileges the collectivity. Where nothing is 100% understood, there is always room for new ideas to come up.

Personally speaking, I love movies where the ending is never fully explained. This "work" is up to each viewer and I like to delve into my own theories about what I've finished watching (especially when I'm talking about this movie with other people who also have their own theories). This creates an extremely interesting and very valid exchange cycle.


Finales abiertos: El desafío de las películas incomprendidas.

Uno de los grandes retos del Séptimo Arte (al menos para los profesionales que quieran entregar algo diferente y un poco más "complejo" al público) es hacer películas con unos consensos "excesivamente" simples (es decir, películas que se entiendan muy rápidamente y tiene un "final redondo" y no tiene la fuerza para plantear preguntas). El principio, el medio y el final siguen una línea lógica y terminan siendo predecibles.

Eso no es necesariamente un problema. Hay muchas películas que son 100% autoexplicativas porque las tramas son demasiado simples, sin embargo, el resultado tiende a ser satisfactorio, porque todos los elementos narrativos se utilizan de manera coherente, interesante e incluso divertida (dependiendo del género de la película). película). Hay quienes intentan ir más allá y romper esta cronología tradicional invirtiendo en parcelas de órdenes complejos.

Algunos guiones se confunden desde sus primeras escenas, otros se confunden en su ejecución y hay guiones donde la confusión solo ocurre en las últimas escenas (alterando la comprensión de todo lo visto y asimilado hasta ahora). Generalmente, son las películas dramáticas y las que involucran terror / suspenso / ciencia ficción en su concepción son las que más logran trabajar con este tipo de guiones más desafiantes.

El poder reflexivo de estos guiones es capaz de crear películas verdaderamente atemporales, y creo que es precisamente porque no existe un consenso sobre su comprensión (despertando los más diferentes tipos de sentimientos en cada persona del mundo), que el impacto de los mismos es más esencial en el contexto que privilegia la colectividad. Donde nada se entiende al 100%, siempre hay espacio para que aparezcan nuevas ideas.

Personalmente, me encantan las películas en las que el final nunca se explica por completo. Este "trabajo" depende de cada espectador y me gusta ahondar en mis propias teorías sobre lo que terminé de ver (especialmente cuando hablo de esta película con otras personas que también tienen sus propias teorías). Esto crea un ciclo de intercambio de ideas extremadamente interesante y muy válido.


Finais abertos: O desafio dos filmes incompreendidos.

Um dos grandes desafios da Sétima Arte (pelo menos por parte dos profissionais que querem entregar algo diferente e um pouco mais "complexo" para o público) é fazer filmes com algum consenso "excessivamente" simples (ou seja, filmes que são compreendidos muito rapidamente e tem um "final redondo" e não tem uma força para trazer questionamentos). O começo, o meio, e o fim seguem uma linha lógica e acaba previsível.

Isso não é necessariamente um problema. Existem muitos filmes que são 100% autoexplicativos porque as tramas são simples demais, porém, o resultado tende a ser satisfatório, porque todos os recursos narrativos são utilizados de uma maneira coerente, interessante e até divertida (a depender do gênero do filme). Há os que tentam ir mais além, e quebram essa cronologia tradicional investindo em tramas de ordens complexas.

Alguns roteiros são confuso desde as suas primeiras cenas, outros roteiros são confusos em sua execução e há roteiros onde a confusão acontece apenas nas últimas cenas (alterando à compreensão, de tudo o que já visto e assimilado até então). Geralmente, são os filmes dramáticos e os que envolvem horror / suspense / ficção científica em sua concepção são aqueles que mais conseguem trabalhar com esses tipos de roteiros mais desafiadores.

O poder de reflexão desses roteiros é capaz de criar filmes verdadeiramente atemporais, e eu acredito, que é justamente porque não há um consenso sobre o entendimento deles (despertando os mais diferentes tipos de sentimentos em cada pessoa ao redor do mundo), que o impacto deles é mais essencial no contexto que privilegia a coletividade. Onde nada é 100% entendido, sempre há espaço para que novas ideias apareçam.

Particularmente falando, eu adoro filmes onde o final nunca é explicado por completo. Esse "trabalho" fica a cargo de cada telespectador e eu gosto de mergulhar em minhas próprias teorias sobre o que eu terminei de assistir (principalmente quando eu estou conversando sobre esse filme com outras pessoas que também tem as suas teorias particulares). Isso cria um ciclo de trocas de ideias extremamente interessante e muito válido.

Sort:  


The rewards earned on this comment will go directly to the person sharing the post on Twitter as long as they are registered with @poshtoken. Sign up at https://hiveposh.com.