The vile nature of human beings in the midst of chaos.

in Reflections6 months ago (edited)

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

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New Scientist

From time to time, society shows us a face that still surprises us due to the supremacy of the evil of its acts. In Brazil, a very clear example of this is what is happening in the southern region of the country, where Rio Grande do Sul is living a terrible nightmare amid the biggest flood in its history. To date, there have been 100 deaths, 128 people missing and just over 230,000 people left homeless. In the midst of all this, the bad side emerges in an unimaginable way.

While regional governments around the country (along with the civil population and the federal government) mobilize to send aid to the people of Rio Grande do Sul (which fortunately has been happening in an increasingly intense manner), there is a side that shows how human beings also they can be despicable even in moments as critical as this. I'm referring to the robberies (and looting) that are being carried out while volunteers are helping people.

When they leave their homes due to the lack of security, water and energy, properties are left unprotected and there are people taking advantage of this situation to steal furniture and other items. Furthermore, robberies of volunteer boats have also occurred and this has awakened a feeling of impotence and fear in other volunteers, who do not feel in a minimally safe space to exercise their citizenship in favor of those who need this help. This is all surreal.

Not to mention another equally serious problem, which are digital scams related to financial donations made by people who live in more distant locations, but who want to help in some more immediate way and this demonstrates the fragility of a government that still needs to fight a lot to protect against these digital sophistications. Finally, entrepreneurs who use the sale of their products as a guarantee of paltry percentages to be donated.

When it comes to Brazil, I'm not particularly surprised to see this type of behavior happening, but it's always very sad to see this political, social and cultural dichotomy happening, especially at a time as complicated as this. Both sides of the same coin become increasingly exposed when tragedies like this occur, where the bad side finds ways to multiply. Fortunately, the good side also suffers these mutations (and good always wins).


La vil naturaleza del ser humano en medio del caos.

De vez en cuando la sociedad nos muestra un rostro que aún nos sorprende por la supremacía de la maldad de sus actos. En Brasil, un ejemplo muy claro de esto es lo que está sucediendo en la región sur del país, donde Rio Grande do Sul vive una terrible pesadilla en medio de la mayor inundación de su historia. Hasta la fecha, se han producido 100 muertos, 128 personas desaparecidas y poco más de 230.000 personas han quedado sin hogar. En medio de todo esto, el lado malo emerge de forma inimaginable.

Mientras los gobiernos regionales de todo el país (junto con la población civil y el gobierno federal) se movilizan para enviar ayuda a la población de Rio Grande do Sul (lo que afortunadamente viene sucediendo de manera cada vez más intensa), hay una cara que muestra cuán humana Los seres también pueden ser despreciables incluso en momentos tan críticos como este. Me refiero a los robos (y saqueos) que se están realizando mientras los voluntarios ayudan a la gente.

Cuando abandonan sus hogares por la falta de seguridad, agua y energía, las propiedades quedan desprotegidas y hay personas que aprovechan esta situación para robar muebles y otros enseres. Además, también se han producido robos a embarcaciones de voluntarios y esto ha despertado un sentimiento de impotencia y miedo en otros voluntarios, que no se sienten en un espacio mínimamente seguro para ejercer su ciudadanía en favor de quienes necesitan esta ayuda. Todo esto es surrealista.

Por no hablar de otro problema igualmente grave, que son las estafas digitales relacionadas con donaciones económicas realizadas por personas que viven en lugares más lejanos, pero que quieren ayudar de alguna manera más inmediata y esto demuestra la fragilidad de un gobierno que aún necesita luchar contra una Hay mucho que proteger contra estas sofisticaciones digitales. Finalmente, empresarios que utilizan la venta de sus productos como garantía de porcentajes ínfimos para ser donados.

Cuando se trata de Brasil, no me sorprende especialmente ver este tipo de comportamiento, pero siempre es muy triste ver esta dicotomía política, social y cultural, especialmente en un momento tan complicado como este. Ambas caras de la misma moneda quedan cada vez más expuestas cuando ocurren tragedias como ésta, donde la cara mala encuentra formas de multiplicarse. Afortunadamente, el lado bueno también sufre estas mutaciones (y el bien siempre gana).


A natureza vil do ser humano em meio ao caos.

De tempos em tempos, a sociedade nos mostra uma face que ainda nos surpreende pela supremacia da maldade dos seus atos. No Brasil, um exemplo muito claro disso é o que está acontecendo na região sul do país, onde o Rio Grande do Sul está vivendo um terrível pesadelo em meio a maior enchente da sua história. Até o momento, são 100 mortos, 128 pessoas desaparecidas e pouco mais de 230 mil pessoas desabrigadas. No meio disso tudo, o lado ruim emerge de maneira inimaginável.

Enquanto governos regionais redor do país (juntamente com a população civil e o governo federal) se mobilizam para enviar ajuda ao povo gaúcho (o que felizmente tem acontecido e maneira mais cada vez mais intensa), há um lado que mostra como os seres humanos também podem ser desprezíveis até mesmo em momentos tão críticos como este. Eu estou me referindo aos assaltos (e aos saques) que estão sendo feitos enquanto os voluntários estão ajudando pessoas.

Ao deixarem suas casas pela falta de segurança, água e energia, os imóveis ficam desprotegidos e há pessoas tirando proveito dessa situação para roubas móveis e outros itens. Além disso, assaltos aos barcos de voluntários também tem acontecido e isso vem despertando o sentimento de impotência e medo em outros voluntários, que não se sentem em um espaço minimamente seguro para exercer à sua cidadania em prol de quem precisa dessa ajuda. Tudo isso é surreal.

Sem mencionar outro problema igualmente grave, que são os golpes digitais relacionados as doações financeiras que são feitas por pessoas que moram em locais mais distantes, mas que querem ajudar de alguma forma mais imediata e isso demonstra a fragilidade de um governo que ainda precisa lutar muito para se proteger contra essas sofisticações digitais. Por fim, empresários que usam à venda de seus produtos como garantia de percentuais pífios a serem doados.

Em se tratando de Brasil, eu não fico particularmente surpreso ao ver esse tipo de comportamento acontecendo, mas é sempre muito triste ver essa dicotomia política, social e cultural acontecendo, principalmente em um momento tão complicado quanto este. Os dois lados de uma mesma moeda ficam cada vez mais expostos quando ocorrem tragédias como esta, onde o lado ruim encontra formas de se multiplicar. Felizmente, o lado bom também sofre essas mutações (e o bem sempre vence).

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