[EN]

It was 2017 when a short video app began to appear around the world. At first, it seemed like just another social network, nothing special. But the truth is that it grew so quickly and uncontrollably that it spread like metastatic cancer. In a short time, it was present in every country and, as always, in Brazil it became a huge trend in 2020, at the height of the pandemic, when everyone was forced to stay at home and life became practically 100% digital.
I myself only got to know this app during the pandemic, because of an aggressive advertising campaign by TikTok. The proposal was “simple”: you invited other people to create an account and use the app and earned money for it. And yes, it was real money. Lots of people were making good money just by referring friends, neighbors, relatives, and even strangers. To be honest, I got into it too. I spent about three months working for these apps, between real and fake accounts, all to make some extra cash. As they say, money doesn't grow on trees, so any income is welcome.
But nothing comes for free in this world, and I soon realized that there was a price to pay. It wasn't enough for new users to just sign up—they had to spend a whole week using the app, watching videos, and interacting. Only after that period did both the referrer and the invitee receive their cash reward. In other words, I spent hours scrolling through the screen, watching video after video, just to guarantee that payment. At first it seemed harmless, even fun. But soon I began to notice something strange.
The content changed quickly. At first, it was all geared toward children and teenagers: silly games, voiceovers, funny videos. But then, out of nowhere, videos of half-naked women doing sensual dances started appearing. And it wasn't just one or two, it was one after another. I found it strange because it wasn't the kind of content I was looking for. The algorithm should show what the person likes, right? But it seemed like it wanted to push disguised pornography at any cost.
The platform that was born “innocent” became a field of exploitation of the female body, and many people saw it as a gold mine. Younger and younger girls began to reproduce this type of content to gain followers and likes. It became a trend in Brazil. It became an addiction. It became a social disease.

When monetization stopped paying for referrals and started benefiting only those who created content, I lost interest. I left TikTok and Kwai without thinking twice. But even though I was gone, I continued to observe how these platforms were destroying people's minds. Today, I see people who can no longer concentrate on anything for more than 15 seconds. Poor memory, zero patience, superficial thinking. It's all the fault of this fast and empty content.
The most revolting thing is that in China, the country that created these apps, children can only use them for a limited time and are still required to watch educational content on science and technology. Meanwhile, here in Brazil, the population is pushed towards the most useless entertainment possible: dancing, gossip, and serial idiocy.
If I had the power to ban a social network forever, I wouldn't think twice: I would ban short video apps. TikTok, Kwai, and all the clones that appear. It's not an exaggeration. I truly believe that they are making people dumber, lazier, and more manipulable. These apps don't create anything good for society. They only feed addictions, egos, and a lack of purpose.
The world would be much better off without them. I'm sure of it.
--
If you've made it this far, thank you very much for your time, and if this content was useful in any way, please leave your upvote and reblog!

[PT]

O ano era 2017 quando um aplicativo de vídeos curtos começou a aparecer ao redor do mundo. No começo, parecia apenas mais uma rede social, nada demais. Mas a verdade é que ele cresceu de uma forma tão rápida e descontrolada que se espalhou como um câncer em metástase. Em pouco tempo estava presente em todos os países e, como sempre, no Brasil virou moda com força total em 2020, no auge da pandemia, quando todo mundo foi obrigado a ficar em casa e a vida passou a ser praticamente 100% digital.
Eu mesmo só fui conhecer esse tal aplicativo na pandemia, por causa de uma campanha agressiva de divulgação feita pelo TikTok. A proposta era “simples”: você chamava outras pessoas para criarem conta e usar o app e ganhava dinheiro por isso. E sim, era dinheiro de verdade. Muita gente ganhando uma boa grana só indicando amigo, vizinho, parente e até desconhecido. Para ser sincero, eu entrei nessa também. Fiquei uns três meses trabalhando pra esses apps, entre contas reais e algumas fakes, tudo para fazer uma grana extra. Como se diz por aí: dinheiro não dá em árvore, então toda renda é bem-vinda.
Mas nada vem de graça nesse mundo, e logo entendi que tinha um preço a se pagar. Os novos usuários não bastava só entrarem — eles tinham que passar uma semana inteira usando o aplicativo, vendo vídeos e interagindo. Só depois desse período tanto quem tinha indicado quanto a pessoa convidada recebiam a recompensa em dinheiro. Ou seja, eu ficava horas rolando a tela, assistindo vídeo atrás de vídeo, só para garantir aquele pagamento. No começo parecia inofensivo, divertido até. Mas logo comecei a enxergar algo estranho.
O conteúdo mudou rapidamente. No início era tudo voltado para crianças e adolescentes: brincadeiras bobas, dublagens, vídeos engraçados. Só que, do nada, começou a aparecer vídeo de mulher seminua fazendo dancinha sensual. E não era pouca coisa, era um atrás do outro. Eu achava aquilo estranho porque não era esse tipo de conteúdo que eu procurava. O algoritmo deveria mostrar o que a pessoa gosta, certo? Mas parecia que ele queria empurrar pornografia disfarçada a qualquer custo.
A plataforma que nasceu “inocente” virou um campo de exploração do corpo feminino, e muita gente viu nisso uma mina de ouro. Meninas cada vez mais novas começaram a reproduzir esse tipo de conteúdo para ganhar seguidores e likes. Isso virou moda no Brasil. Virou vício. Virou doença social.

Quando a monetização deixou de pagar pelas indicações e começou a beneficiar apenas quem criava conteúdo, perdi o interesse. Saí do TikTok e do Kwai sem pensar duas vezes. Só que, mesmo longe, continuei observando como essas plataformas estavam destruindo a cabeça das pessoas. Hoje, vejo gente que não consegue mais se concentrar em nada por mais de 15 segundos. Memória fraca, paciência zero, pensamento superficial. Tudo culpa desse conteúdo rápido e vazio.
O mais revoltante é que na China, país que criou esses aplicativos, as crianças só podem usar por tempo limitado e ainda são obrigadas a assistir conteúdo educativo de ciência e tecnologia. Enquanto isso, aqui no Brasil, a população é empurrada para o entretenimento mais inútil possível: dancinha, fofoca e idiotice em série.
Se eu tivesse o poder de banir uma rede social para sempre, não pensaria duas vezes: eu baniria os aplicativos de vídeo curto. TikTok, Kwai e todos os clones que aparecerem. Não é exagero. Eu realmente acredito que eles estão deixando as pessoas mais burras, mais preguiçosas e mais manipuláveis. Esses apps não criam nada de bom para a sociedade. Só alimentam vícios, ego e falta de propósito.
O mundo seria muito melhor sem eles. Tenho certeza disso.
--
Se chegou até aqui muito obrigado pelo seu tempo e se de alguma forma este conteúdo foi útil, deixe seu upvote e reblog!

Posted Using INLEO

Apesar de ter conta no tiktok eu nao tenho o aplicativo, so criei para poder ver o que a minha esposa ou alguem conhecido manda para mim, mesmo assim tento fazer tudo online pelo navegador, ver e pronto, nao quero ter esse app no meu celular de jeito nenhum.
Acho que é o tipo de coisa que so ocupa o tempo, nao soma em nada, entao o tempo que estamos neles podemos estar aproveitando a vida ou correndo atras para ganhar dinheiro, tipo isso.
!DUO !BBH !PIZZA
You just got DUO from @shiftrox.
They have 1/1 DUO calls left.
Learn all about DUO here.
$PIZZA slices delivered:
@shiftrox(1/20) tipped @elderdark
Come get MOONed!
Those apps are addictive to be honest, you do not realise how many hours you have wasted watching the useless content.