For many companies, especially those operating in competitive markets, the base and ceiling prices are set almost naturally when charging for a particular product. These limitations arise based on market studies, comparisons with competitors, and even consumer purchasing power, in addition to, of course, the cost price. But, given a price that already has certain natural limitations, should it also be regulated by the government? Or would allowing entrepreneurs to set these values freely be the best solution?
On the one hand, allowing companies to adjust their prices without government intervention favors free competition and market dynamics. Consumers would choose the products that offer the best value for money, and less efficient companies would naturally be eliminated. This freedom encourages innovation, cost reduction, and the constant pursuit of quality. In my opinion, this format is the healthiest and most sustainable, since competition itself imposes a natural limit on prices, without the need for state interference.
Companies that overcharge, use low-quality raw materials, or maintain inefficient processes end up suffering significant losses. With active competition, similar products will always be available, and consumers will be able to choose what suits them best. Thus, a company would have no reason to charge abusive prices or offer inferior quality, knowing that any mistake could cause it to go bankrupt or drastically reduce its profits. This natural adjustment of values is, therefore, the most efficient.
With government intervention, the scenario, in my opinion, would be totally different. If it were stipulated that the value of a product must be “x,” regardless of quality, overpricing and mismanagement could be masked. A company that previously needed to be competitive and efficient to survive would no longer have that incentive. The quality of products would consequently tend to decline. This is just one of the many negative aspects of state interference, even considering a competent government, something that, let's face it, is rare enough for “government” and “competence” to appear in the same sentence.
There have been several instances of state intervention in price control throughout history. In Argentina, for example, policies of this type were recently adopted to curb the rise in commodity prices. In Brazil, we had a striking case before the Real Plan, when the country faced absurd and extremely unstable inflation. Prices changed several times a day: what cost one amount in the morning could be much more expensive in the afternoon. Supermarket employees spent all their time changing product labels.
Faced with this chaotic scenario, the government decided to implement a “brilliant idea”: freezing prices. However, the result was disastrous. As merchants were forced to sell at the same price, even with costs rising, many products disappeared from the shelves to avoid further losses. Shortages, a black market, and widespread social discontent arose. This experience showed that artificial price controls, while seeming like an immediate solution, often exacerbate the problem rather than solve it.
These are extreme examples of how state intervention in prices can be harmful not only to businesses but also to the population. Of course, some oversight may be necessary; after all, there are no “saints” in the business world, but the economic model itself naturally pressures entrepreneurs to seek efficiency and a balance between cost and quality. I believe that the less state intervention, the better. Minimal oversight would be sufficient to prevent excesses. Balance is important in any system, but in this case, I trust that free competition is fully capable of fulfilling its role.
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Translated: Deepl
Cover: created by Canva.
Para muitas empresas, principalmente aquelas que atuam em mercados competitivos, a base e o teto dos valores são definidos quase que naturalmente ao se cobrar por um determinado produto. Essas limitações surgem com base em estudos de mercado, na comparação com a concorrência e até mesmo no poder de compra dos consumidores além, é claro, do preço de custo. Mas, diante de um preço que já possui certas limitações naturais, será que ele também deveria ser regulamentado pelo governo? Ou permitir que os empresários definam esses valores livremente seria a melhor solução?
Por um lado, permitir que as empresas ajustem seus preços sem a intervenção do governo favorece a livre concorrência e a dinâmica do mercado. Os consumidores escolheriam os produtos que oferecem melhor custo-benefício, e as empresas menos eficientes seriam naturalmente eliminadas. Essa liberdade estimula a inovação, a redução de custos e a busca constante por qualidade. Na minha opinião, esse formato é o mais saudável e sustentável, já que a própria concorrência impõe um limite natural aos preços, sem necessidade de interferência estatal.
Empresas que superfaturam, utilizam matérias-primas de baixa qualidade ou mantêm processos ineficientes acabam tendo perdas significativas. Com a concorrência ativa, produtos semelhantes estarão sempre disponíveis, e o consumidor poderá escolher o que melhor lhe convém. Dessa forma, uma empresa não teria motivos para cobrar preços abusivos ou oferecer qualidade inferior, sabendo que qualquer erro pode causar sua falência ou reduzir drasticamente seus lucros. Essa adequação natural dos valores é, portanto, a mais eficiente.
Com a intervenção do governo, o cenário, na minha opinião, seria totalmente diferente. Se fosse estipulado que o valor de um produto deve ser “x”, independentemente da qualidade, o superfaturamento e a má gestão poderiam ser mascarados. Uma empresa que antes precisava ser competitiva e eficiente para sobreviver deixaria de ter esse incentivo. A qualidade dos produtos, consequentemente, tenderia a cair. Esse é apenas um dos muitos pontos negativos da interferência estatal e isso considerando um governo competente, algo que, convenhamos, é raro o bastante para que “governo” e “competência” apareçam na mesma frase.
Já houve diversas intervenções do Estado no controle de preços ao longo da história. Na Argentina, por exemplo, políticas desse tipo foram adotadas recentemente para conter a alta dos produtos básicos. No Brasil, tivemos um caso marcante antes do Plano Real, quando o país enfrentava uma inflação absurda e extremamente instável. Os preços mudavam várias vezes ao dia: o que custava um valor pela manhã podia estar muito mais caro à tarde. Funcionários de supermercados passavam o tempo todo trocando etiquetas de produtos.
Diante desse cenário caótico, o governo decidiu aplicar uma “brilhante ideia”: congelar os preços. Porém, o resultado foi desastroso. Como os comerciantes eram obrigados a vender pelo mesmo valor, mesmo com os custos aumentando, muitos produtos desapareceram das prateleiras para evitar prejuízos maiores. Surgiram escassez, mercado paralelo e grande descontentamento social. Essa experiência mostrou que o controle artificial de preços, embora pareça uma solução imediata, geralmente agrava o problema em vez de resolvê-lo.
Esses são exemplos extremos de como a intervenção estatal nos preços pode ser prejudicial não apenas para as empresas, mas também para a população. É claro que talvez seja necessária uma certa fiscalização, afinal, não existem “santos” no mundo empresarial, mas o próprio modelo econômico já pressiona naturalmente os empresários a buscarem eficiência e equilíbrio entre custo e qualidade. Acredito que quanto menos intervenção do Estado, melhor. Uma fiscalização mínima já seria suficiente para evitar exageros. O equilíbrio é importante em qualquer sistema, mas, neste caso, confio que a livre concorrência é plenamente capaz de cumprir o seu papel.
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Translated: Deepl
Cover: created by Canva.
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Exactly when government intervene the price of things will be better.
In Ghana, the state doesn’t really care much about price caps and it’s killing us. Most businesses try to extort from customers at any given opportunity.