[EN]
Mortal Origin – a reading that moves us

Hello friends, today I want to share with you my experience reading Deadly Origin by J.D. Robb. This was one of those books I started expecting a gripping detective story and ended up finding much more than that. It's one of those books that makes you think, even after you've closed the last page. It's not just about crime, it's about the human condition, about what we're capable of doing in the name of something we believe is "better."
The story once again follows Lieutenant Eve Dallas, a character who has become one of my favorites. I like her strength, but also the vulnerability she hides behind her rigid demeanor. In this book, she encounters a disturbing case involving genetic manipulation and the attempt to create "perfect" people. At first glance, it seems like just another science fiction plot, but the more you read, the more you realize the theme is frighteningly current.

While reading, I found myself thinking about how human beings have this constant need to push limits. The pursuit of perfection, whether through science, technology, or even social media, is everywhere. And J.D. Robb manages to transform this into a thriller that, besides entertaining, also makes you think. The book raises questions about ethics, identity, and even the price of playing "god" with human nature.
Another aspect that really touched me was the relationship between Eve and Roarke. The contrast between her toughness and his calmness creates a dynamic that makes the story more human. Amidst so much tension and danger, it's beautiful to see how the love between them is almost a refuge. It shows that, no matter how chaotic the world becomes, there's still room for affection and mutual understanding.
I also like the way the author blends detective fiction with futurism. The atmosphere is technological, full of modern details, but what really captivates is the characters' emotions. They're not robots or infallible heroes—they're people trying to do the best they can in an imperfect world. And perhaps it's precisely this imperfection that makes everything more real.
When I reached the end, I kept thinking about the title: Mortal Origin. It's a reminder that no matter how hard we try to achieve perfection, our origins are human, and that will never change. It's an entertaining book, but it also leaves a seed for reflection on who we are and how far we're willing to go to change what doesn't need to be changed.




[PT]
Origem Mortal – uma leitura que mexe connosco
Olá amigos hoje quero partilhar convosco a minha experiência de leitura de Origem Mortal, da J.D. Robb. Este foi um daqueles livros que comecei a ler à espera de uma história policial envolvente e acabei por encontrar muito mais do que isso. É um daqueles livros que nos fazem pensar, mesmo depois de fechar a última página. Não é apenas sobre crimes, é sobre a condição humana, sobre o que somos capazes de fazer em nome de algo que acreditamos ser “melhor”.
A história acompanha mais uma vez a tenente Eve Dallas, uma personagem que se tem tornado uma das minhas favoritas. Gosto da sua força, mas também da vulnerabilidade que esconde por trás da sua postura rígida. Neste livro, ela é confrontada com um caso inquietante, ligado à manipulação genética e à tentativa de criar pessoas “perfeitas”. À primeira vista, parece apenas mais um enredo de ficção científica, mas quanto mais se lê, mais se percebe que o tema é assustadoramente atual.
Enquanto lia, dei por mim a pensar em como o ser humano tem esta necessidade constante de ultrapassar limites. A busca pela perfeição, seja através da ciência, da tecnologia ou até das redes sociais, está por todo o lado. E J.D. Robb consegue transformar isso num thriller que, além de entreter, também faz refletir. O livro levanta questões sobre ética, identidade e até sobre o preço de brincar de “deus” com a natureza humana.
Outro aspeto que me tocou muito foi a relação entre Eve e Roarke. O contraste entre a dureza dela e a calma dele cria uma dinâmica que torna a história mais humana. No meio de tanta tensão e perigo, é bonito ver como o amor entre eles é quase um refúgio. Mostra que, por mais caótico que o mundo se torne, ainda há espaço para o afeto e para o entendimento mútuo.
Gosto também da forma como a autora mistura o policial com o futurismo. O ambiente é tecnológico, cheio de detalhes modernos, mas o que realmente prende é a emoção das personagens. Não são robôs nem heróis infalíveis — são pessoas a tentar fazer o melhor que conseguem num mundo imperfeito. E talvez seja exatamente essa imperfeição que torna tudo mais real.
Quando cheguei ao fim, fiquei a pensar no título: Origem Mortal. É uma lembrança de que, por mais que tentemos alcançar a perfeição, a nossa origem é humana, e isso nunca vai mudar. É um livro que entretém, mas também deixa uma semente de reflexão sobre quem somos e até onde estamos dispostos a ir para mudar o que não precisa de ser mudado.




[SP]
Origen Mortal: una lectura que nos conmueve
Hola amigos, hoy quiero compartir con ustedes mi experiencia leyendo Origen Mortal, de J.D. Robb. Este fue uno de esos libros que al principio esperaba una historia de detectives atrapante y al final encontré mucho más que eso. Es uno de esos libros que nos hace reflexionar, incluso después de cerrar la última página. No se trata solo de crimen, sino de la condición humana, de lo que somos capaces de hacer en nombre de algo que creemos "mejor".
La historia vuelve a centrarse en la teniente Eve Dallas, un personaje que se ha convertido en uno de mis favoritos. Me gusta su fuerza, pero también la vulnerabilidad que esconde tras su rígida actitud. En este libro, se encuentra con un caso inquietante relacionado con la manipulación genética y el intento de crear personas "perfectas". A primera vista, parece una trama de ciencia ficción más, pero cuanto más lees, más te das cuenta de la terrible actualidad del tema.
Mientras leía, me puse a pensar en la constante necesidad que tenemos los seres humanos de superar los límites. La búsqueda de la perfección, ya sea a través de la ciencia, la tecnología o incluso las redes sociales, está en todas partes. Y J.D. Robb logra transformarla en un thriller que, además de entretener, también te hace reflexionar. El libro plantea preguntas sobre la ética, la identidad e incluso el precio de jugar a ser "dios" con la naturaleza humana.
Otro aspecto que realmente me conmovió fue la relación entre Eve y Roarke. El contraste entre la dureza de ella y la calma de él crea una dinámica que humaniza la historia. En medio de tanta tensión y peligro, es hermoso ver cómo el amor entre ellos es casi un refugio. Demuestra que, por muy caótico que se vuelva el mundo, todavía hay espacio para el afecto y la comprensión mutua.
También me gusta la forma en que el autor combina la novela policíaca con el futurismo. La atmósfera es tecnológica, llena de detalles modernos, pero lo que realmente cautiva son las emociones de los personajes. No son robots ni héroes infalibles; son personas que intentan hacer lo mejor que pueden en un mundo imperfecto. Y quizás sea precisamente esta imperfección la que hace que todo sea más real.
Al llegar al final, no dejaba de pensar en el título: Origen Mortal. Es un recordatorio de que, por mucho que nos esforcemos por alcanzar la perfección, nuestros orígenes son humanos y eso nunca cambiará. Es un libro entretenido, pero también nos invita a reflexionar sobre quiénes somos y hasta dónde estamos dispuestos a llegar para cambiar lo que no necesita cambiarse.
Great read! The human condition aspect really hits hard in that one. 🐴👍
Obrigado por promover a comunidade Hive-BR em suas postagens.
Vamos seguir fortalecendo a Hive