Cutting deep, the new way of making music.

in Musicyesterday (edited)

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

music_cutting_deep.jpg

Solar Heavy Studios

I'm not a deep connoisseur of the music industry. Like most people, I listen to music for pleasure and for how it makes me feel as a human being, but it's impossible not to notice some changes (and patterns) over the years regarding how these products are being made. I don't think you need to understand the changes deeply to notice that something is drastically different within the more "plural" music landscape.

Globally, we are dealing with technological changes that need to meet the behavioral and ideological demands of today's society. When we talk about music, we are talking about a market that, in its subtleties, has become even more brutal than in past decades. The entire cybernetic aspect of creating music and promoting this product has taken this entire art form to a level that I personally dislike (as a listener).

I can mention here some of my grievances. Among them are: fewer vocals and more auto-tune (an increasingly irritating excess of superficial gimmicks), short running times (meant solely to cater to markets that rely on streaming as their primary source of revenue), lyrics with increasingly less meaning (the "effusive" doesn't necessarily have to be disposable), and overly plasticized productions (delivering something much less accessible).

It seems to me that listening to music has become a less enjoyable activity whenever I encounter these issues within the industry. All of this without mentioning the lack of creativity in daring to create new aspects. The idea behind this problem is that the modern music scene hasn't yet found its own voice, and by trying to do so with all the impositions of today's society, everything becomes much less "impactful".

I can't see music with the same power it had in previous decades. I can't generalize about art as a whole (because that would be naive, to say the least), but I get the feeling that they're "cutting" music just to cater to a generation that, for the most part, doesn't even know how to appreciate this type of art. Maybe I'm being pessimistic here, but as a listener without professional knowledge, I can't believe otherwise.


Cortando profundamente, la nueva forma de hacer música.

No soy un gran conocedor de la industria musical. Como la mayoría de la gente, escucho música por placer y por cómo me hace sentir como ser humano, pero es imposible no notar algunos cambios (y patrones) a lo largo de los años en la creación de estos productos. No creo que sea necesario comprender los cambios a fondo para notar que algo es drásticamente diferente dentro del panorama musical más “plural”.

A nivel mundial, nos enfrentamos a cambios tecnológicos que deben satisfacer las demandas conductuales e ideológicas de la sociedad actual. Cuando hablamos de música, hablamos de un mercado que, en sus sutilezas, se ha vuelto aún más brutal que en décadas pasadas. Todo el aspecto cibernético de la creación musical y su promoción ha llevado esta forma de arte a un nivel que personalmente me desagrada (como oyente).

Puedo mencionar aquí algunas de mis quejas. Entre ellas se encuentran: menos voces y más autotune (un exceso cada vez más irritante de trucos superficiales), duraciones cortas (pensadas únicamente para atender a mercados que dependen del streaming como principal fuente de ingresos), letras con cada vez menos significado (lo "efusivo" no tiene por qué ser desechable) y producciones demasiado plásticas (ofreciendo algo mucho menos accesible).

Me parece que escuchar música se ha vuelto una actividad menos placentera cuando me topo con estos problemas en la industria. Todo esto sin mencionar la falta de creatividad para atreverse a crear nuevos aspectos. La idea detrás de este problema es que la escena musical moderna aún no ha encontrado su propia voz, y al intentar hacerlo con todas las imposiciones de la sociedad actual, todo se vuelve mucho menos "impactante".

No veo la música con el mismo poder que tuvo en décadas anteriores. No puedo generalizar sobre el arte en su conjunto (porque sería ingenuo, como mínimo), pero tengo la sensación de que están "cortando" la música solo para complacer a una generación que, en su mayoría, ni siquiera sabe apreciar este tipo de arte. Quizás soy pesimista, pero como oyente sin conocimientos profesionales, no puedo creer lo contrario.


Cortando profundamente, o novo jeito de fazer música.

Eu não sou um profundo conhecedor do mercado fonográfico. Como a maioria das pessoas, eu ouço músicas por prazer e pelo que elas me fazem sentir enquanto ser humano, mas é impossível não perceber algumas mudanças (e padrões) ao longo dos anos em relação a como esses produtos estão sendo feitos. Não acho que seja preciso entender sobre as mudanças profundamente para notar que algo está drasticamente diferente dentro do cenário da música mais “plural”.

A nível mundial, estamos lidando com mudanças tecnológicas que precisam atender as demandas comportamentais e ideológicas da sociedade que temos hoje. Quando falamos sobre músicas, estamos falando sobre um mercado que em suas entrelinhas, se tornou ainda mais brutal do que em décadas passadas. Todo o aspecto cibernético de criar música e promover esse produto levou toda essa arte para um patamar que eu particularmente não gosto (enquanto ouvinte).

Eu posso mencionar aqui algumas das minhas insatisfações. Dentre elas estão: menos vozes e mais auto tune (excesso cada vez mais irritante de artifícios superficiais), tempo de duração curto (apenas para atender aos mercados que tem nos streamings à sua principal fonte de fazer dinheiro), letras com cada vez menos significados (o “efusivo” não precisa ser necessariamente descartável) e produções demasiadamente plastificadas (entregando algo bem menos acessível).

Me parece que ouvir música se tornou uma atividade menos prazerosa sempre que eu me deparo com esses problemas dentro da indústria. Tudo isso sem mencionar o fato da falta de criatividade em ousar na criação de novos aspectos. A ideia que fica dentro dessa problemática é a de que o cenário musical moderno ainda não encontrou à sua própria voz, e ao tentar fazer isso com todas as imposições da sociedade que temos hoje, tudo se torna muito menos “impactante”.

Não consigo enxergar a música com a mesma força de décadas anteriores. Não posso generalizar a arte como um todo (até porque isso seria, no mínimo, ingenuidade da minha parte), mas a sensação que eu tenho, é que estão “cortando” a música apenas para atender a uma geração que, em sua maioria, sequer saber apreciar esse tipo de arte. Talvez eu esteja sendo “pessimista” aqui, mas enquanto ouvinte sem conhecimento profissional eu não consigo pensar diferente.

Posted Using INLEO