A new way of thinking (and acting) is "being born".

in Rant, Complain, Talk19 days ago (edited)

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

way_society01.jpg

Harvard Business Review

I recently watched a news program about the “revolt” of big business owners (supermarket owners) over the lack of candidates to fill job openings. The focus of the discussion was on the lack of these employees in positions considered “underemployed” (in this case, stock clerks) in the largest city in the country: São Paulo. These positions are usually filled easily and at a fast pace, by people with less education... But something has changed. Every fire needs to start with a spark, and that is precisely what Brazilians are starting to do here. A desperate scenario for the bosses, who will need to review their concepts of appreciation to avoid going bankrupt.

This “crisis” in hiring people to fill these positions is a reflection of society’s own appreciation of what each citizen with less purchasing power deserves. In Brazil, working hours in supermarkets tend to be extremely exhausting. On a 6x1 schedule (where the employee works 6 days to be entitled to 1 day off per week), the job is too tiring and slave-like, in addition to being very poorly paid. I have had experience in this type of work, but even if it was tiring it was fairer in Ireland (with higher salaries and a 5x2 work schedule). Even so... This is a type of work I no longer want to do.

way_society02.png

The Harvard Gazette

Furthermore, these employees are often officially hired to perform a specific type of function, but in practice, they end up performing a multitude of other tasks, thus creating an accumulation of functions where the salary becomes even worse due to the excessive time and dedication that they are required to perform. Basic labor rights are often violated by large companies, but fortunately the population is waking up from this nightmare. Recognition for the less privileged classes always happens late, but thankfully, in reality, this ends up being the “new world”. Much still needs to be done, but the foundation is already being built.

Even in such an unequal scenario, today's society is fighting for better living conditions in more emphatic ways, and one of them is precisely fighting against the oppressive system by not falling into the traps disguised as exploitative employment. This is not yet a trend here in Brazil, but I think it is only a matter of time. Both the older and younger generations are able to see the same scenario with different eyes, and this is exactly what will make all the difference in the development of a fair and better country for everyone. The steps will be slow, but the most important thing is to start, and when you start at the “top of the pyramid”, the fall is quick.


Está surgiendo una nueva forma de pensar (y de actuar).

Recientemente, vi en un programa de noticias la “revuelta” de los grandes empresarios (dueños de supermercados) por la falta de candidatos para cubrir las vacantes de trabajo. El foco de la discusión está en la falta de estos empleados en puestos considerados como “subempleos” (en este caso, dependientes de almacén) en la mayor ciudad del país: São Paulo. Estas vacantes suelen cubrirse con facilidad y a un ritmo dinámico, por personas con menor formación... Pero algo ha cambiado. Todo fuego debe empezar con una chispa y eso es precisamente lo que los brasileños están empezando a hacer aquí. Un escenario desesperado para los empresarios, que deberán revisar sus conceptos de valoración para evitar la quiebra.

Esta “crisis” en la contratación de personas para cubrir estos puestos es un reflejo de la propia valoración que tiene la sociedad de lo que merece cada ciudadano con menor poder adquisitivo. En Brasil, las horas de trabajo en los supermercados suelen ser extremadamente agotadoras. En una escala de 6x1 (donde el trabajador trabaja 6 días para tener derecho a 1 día libre por semana), el trabajo es excesivamente cansador y esclavista, además de estar muy mal pagado. Tengo experiencia en este tipo de trabajo, pero aunque era agotador, era más justo en Irlanda (con salarios más altos y un horario de trabajo de 5x2). Aún así... Ese es el tipo de trabajo que ya no quiero hacer.

Además, estos empleados muchas veces son contratados oficialmente para realizar un tipo específico de función, pero en la práctica terminan desempeñando multitud de otras tareas, creándose así una acumulación de funciones donde el salario empeora aún más debido al excesivo tiempo y dedicación que se les exige cumplir. Los derechos laborales básicos son a menudo violados por las grandes empresas, pero afortunadamente la población está despertando de esta pesadilla. El reconocimiento a las clases menos desfavorecidas siempre llega tarde, pero afortunadamente, dentro de una realidad, éste acaba siendo el “nuevo mundo”. Aún queda mucho por hacer, pero las bases ya se están construyendo.

Aún en un escenario tan desigual, la sociedad actual lucha por mejores condiciones de vida de maneras más enfáticas, y una de ellas es precisamente luchar contra el sistema opresor no cayendo en las trampas disfrazadas de empleo explotador. Esto todavía no es una tendencia aquí en Brasil, pero creo que es sólo cuestión de tiempo. Tanto las generaciones mayores como las más jóvenes son capaces de ver el mismo escenario con otros ojos, y es precisamente esto lo que hará toda la diferencia en el desarrollo de un país más justo y mejor para todos. Los pasos serán lentos, pero lo más importante es empezar, y cuando el inicio es en la “cima de la pirámide”, la caída es rápida.


Uma nova maneira de pensar (e agir) está "nascendo".

Recentemente, eu assisti em algum telejornal, a “revolta” de grandes empresários (donos de supermercados) sobre a falta de candidatos para ocupar vagas de trabalho. O foco da discussão ere sobre a falta desses empregados em cargos considerado como “subempregos” (neste caso, estoquistas) na maior cidade do país: São Paulo. Essas vagas geralmente são preenchidas com facilidade e em ritmo dinâmico, por pessoas com menos grau de instruções... Mas algo já mudou. Todo incêndio precisa começar através de uma faísca e precisamente isso que o brasileiro está começando a fazer aqui. Um cenário desesperador para os chefões, que precisarão rever os seus conceitos de valorização para não quebrarem.

Essa “crise” na contratação de pessoas para ocupar estes cargos é um reflexo da valorização da própria sociedade em relação ao que cada cidadão com menos poder aquisitivo merece. No Brasil, jornadas de trabalho em supermercados costumam ser extremamente desgastantes. Em uma escala de 6x1 (onde o funcionário trabalho 6 dias para ter direito a 1 folga por semana), o emprego se mostra demasiadamente cansativo e escravista, além de ser bem mal remunerado. Eu já tive experiência nesse tipo de trabalho, mas ainda que fosse cansativo era mais justo na Irlanda (com salários de valor mais alto e uma escala de trabalho 5x2). Mesmo assim... Esse é um tipo de trabalho que não quero mais exercer.

Além disso, esses funcionários costumam ser oficialmente contratados para realizar um tipo específico de função, mas na prática, acabam desempenhando uma infinidade de outras tarefas, criando assim, um acúmulo de funções onde o salário se torna ainda pior pelo excesso de tempo e dedicação a qual eles são obrigados a cumprir. Diretos trabalhistas básicos costumam ser quebrados pelas grandes empresas, mas felizmente a população está acordando desse pesadelo. O reconhecimento para as classes menos desfavorecidas sempre acontece de forma tardia, mas ainda bem que dentro de uma realidade isso acaba sendo o “novo mundo”. muito ainda precisa ser feito, mas à base já está sendo construída.

Mesmo de um cenário tão desigual, a sociedade atual está lutando por melhores condições de vida de maneiras mais enfáticas, e uma delas é justamente lutar contra o sistema opressor não caindo nas armadilhas disfarçadas de emprego com corrente exploratória. Isso ainda não é uma tendência aqui no Brasil, mas eu penso que seja apenas uma questão de tempo. Tanto a geração mais antiga quanto a geração mais nova estão conseguindo enxergar o mesmo cenário com outros olhos, e é justamente isso que fará toda à diferença no desenvolvimento de um país justo e melhor para todos. Os passos serão lentos, mas o mais importante é começar, e quando o início é no “topo da pirâmide”, a queda é rápida.

Posted Using INLEO

Sort:  



banner_hiver_br_01.png

Delegate your HP to the hive-br.voter account and earn Hive daily!

🔹 Follow our Curation Trail and don't miss voting! 🔹

Your post was manually curated by @michupa.

Tenho visto muito isso mesmo, falando que está faltando pessoas para certos cargos e ao que parece estes mais "sub" mesmo, que dizem que qualquer um pode ser. Acho que é a valorização de cada pessoa, eles tem visto que estes cargos precisam melhorar, ter mais respeito, oferecer melhores condições, enfim, o pessoal está vendo que não precisam se matar por um emprego qualquer, que podem buscar por algo melhor.