IoP, “Des-uberizar” a economia partilhada

in #iop6 years ago

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A economia partilhada tornou-se o escudo de vários empreendedores que procuram as plataformas digitais como forma de interligação entre fornecedores de produtos e serviços com os seus clientes.

Este modelo de negocio tem os seus expoentes máximos na Uber, AirBnB, entre outros, negócios estes onde existe um bom serviço que apos ser usado pode ser reutilizado por outro interessado. Este é utilizado por alguém que no fim não adquire o produto em si, despende uma quantia significativa de dinheiro para um uso limitado no tempo do produto comprado.

Sob esta ideia nasceu a Uber (serviço do qual sou utilizador e aprecio mais do que usar o serviço de táxis local) e no inicio procurou pessoas que dispunham de tempo e carro próprio para oferecer um meio de transporte privado a indivíduos que necessitavam de se mover de um ponto para outro.

Hoje em dia, os “condutores” que recentemente me tem oferecido serviço, são empreendedores que compraram os seus carros (e estão a pagar outros para conduzir os seus amigos mais chegados), dedicando assim a tempo inteiro à Uber e eu arriscaria a assumir que a primeira geração de condutores no tempo livre está a tornar-se uma espécie em vias de extinção.

O mesmo aconteceu com o AirBnB, a maior empresa de alojamento que não possui um único quarto, e que tem evoluído de uma maneira semelhante à Uber, sendo uma industria onde pessoas e empresas adquirem apartamentos e casas e põe-nas ao serviço de turistas que preferem pagar este serviço em vez de ficarem hospedados num hotel. Em ambos os casos mais do que venderem um serviço estão a vender uma experiência.

Cada vez mais ouvimos no mundo do empreendedorismo que alguém “uberizou” um serviço que se encontrava “subutilizado” e pelo qual outro alguém estava disposto apagar por este. Este empreendedor adquire assim vantagem sobre este sem ter que gastar dinheiro em compra-lo.

Recentemente ouvi que a companhia que “uberizou” os parques de estacionamento já emergiu, isto fez com que em certas áreas da cidade pessoas aluguem temporariamente parques de estacionamento (no interior ou no exterior). Claro que isto tudo é feito através de uma aplicação, cujos serviços ocupam a cloud, danos as nossas informações pessoais, a nossa informação bancaria, cria um Sistema de feedback que qualifica utilizadores e lugares, etc.

Se o modelo Uber continuar a evoluir, num curto período de tempo veremos o sistema de estacionamento publico a alcançar esta plataforma e veremos certamente os donos de parcelas vazias a entrega-las nesta plataforma (e a fazer um investimento lucrativo).

Este modelo de economia “partilhada” pressupõe que aquele que tem o bem a oferecer como serviço seja sucedido, e a quem desenvolve a plataforma também, uma vez que aqueles que investem na plataforma retiram 20 a 30% do valor da transação; recuperando assim despesas de manutenção e a ganhar um lucro adicional ao risco que foi feito pelos utilizadores em termos de tempo e dinheiro.

Existe uma proposta de economia partilhada, na qual as transações são feitas entre aquele que tem o bem ou serviço e aqueles que o usam, e pode diminuir ou eliminar a comissão de transação para o beneficio deste sistema de economia, mas também pela privacidade das pessoas e proteção das suas informações.

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A Internet of People é a infraestrutura que permite a relação pessoa-a-pessoa seja estabelecida para transações de negócios; é distribuída e descentralizada no sistema blockchain, permitindo isto a que informação pessoal se mantenha no aparelho do utilizador final, enquanto o servidor será responsável por estabelecer as ligações necessárias para manter as relações entre os utilizadores.

Também faz operações monetárias? A nossa criptomoeada, a IoP, permite realizar estas operações com todas as medidas de segurança que o blockchain disponibiliza, e com comissões relativamente baixas que caracterizam as criptomoedas.

Após os vários meses difíceis que se seguiram à separação da Fermat, estamos preparados para o dia 1 de Outubro para dizer como a internet das pessoas irá se tornar realidade.

Quer saber mais sobre nos? Visite o nosso site: http://iop.global/

Traduzido por Jorge Trigo do Original de Juan Manuel Cancino Pérez: https://medium.com/@juanmanuelcancinoprez?source=post_header_lockup