O direito de abortar é discutido como um problema de saúde ja que muitas mulheres abortam de forma clandestina dessas mulheres nem toda são jovens descuidadas na verdade grande parte e de mulheres casadas e com filhos ou mulheres jovens periféricas que não dispõem de informação e métodos.
Sim o nosso pais falha em distribuição de informação e de métodos contraceptivos.
Então subjugar essas mulheres a continuar gravidas mesmo que isso signifique um colapso familiar, ou uma criança abandonada, ou em casos extremos a morte da mulher é uma crueldade tão grande quanto se vc for parar para filosofar sobre quando a vida começa.
É meio complicado falar da posse de 50% do pai quando vc lembra das gravidas assassinadas por questão de pensão ou por que não quiseram fazer um aborto isso sem contar o grande numero de filhos sem pai reconhecido ou sem pensão paga.
Os homens e a sociedade tem o direito de escolher quando e como uma mulher pode abortar nos só queremos por esses direitos em nossas mãos.
Acho que não á mal nenhum nisso.
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"O direito de abortar é discutido como um problema de saúde ja que muitas mulheres abortam de forma clandestina dessas mulheres nem toda são jovens descuidadas na verdade grande parte e de mulheres casadas e com filhos ou mulheres jovens periféricas que não dispõem de informação e métodos."
Uma pequena ressalva: se é clandestino, como sabemos que são muitas? E, se são muitas, o percentual de mortes não deve ser grande, pois simplesmente não seria possível conciliar com os dados do SUS.
"Então subjugar essas mulheres a continuar gravidas mesmo que isso signifique um colapso familiar, ou uma criança abandonada (...)"
Não penso que o valor de uma vida humana seja inferior ao bem-estar de uma pessoa. De fato, creio que isto nos levaria a situações desastrosas dentro da moralidade, caso levemos o utilitarismo ao extremo.
"ou em casos extremos a morte da mulher é uma crueldade tão grande quanto se vc for parar para filosofar sobre quando a vida começa."
Concordo que a morte da mulher é uma coisa péssima, e por isso precisamos defender os dois lados, tanto da criança quanto da mulher. Quanto ao restante deste trecho, não entendi.
"É meio complicado falar da posse de 50% do pai quando vc lembra das gravidas assassinadas por questão de pensão ou por que não quiseram fazer um aborto isso sem contar o grande numero de filhos sem pai reconhecido ou sem pensão paga."
Sim, sim, e também acho este argumento fraco (este que dei), mas não tão fraco quanto o do "meu corpo, minhas regras". Coloquei o mesmo apenas como um outro ponto de vista.
"Os homens e a sociedade tem o direito de escolher quando e como uma mulher pode abortar nos só queremos por esses direitos em nossas mãos.
Acho que não á mal nenhum nisso."
O mal estaria no assassinato de uma vida humana. Se porventura se trata de uma vida humana, como argumentei, isto só já seria uma coisa imoral. Não existe gradualidade no "ser humano". Eu não me torno mais "homem" ou menos "homem" conforme o tempo passa: ou eu sou humano, ou não sou.
Se quiser contra-argumentar meu posicionamento, deves mostrar quando começa a vida humana, seja na nidação, seja na concepção ou noutra fase do desenvolvimento.
Curiosidade: existe até grupos acadêmicos que concordam com o aborto pós-concepção!
Abraços!